essa dança ao mar?
Possível suportar
o pélago profundo?
E suportando viver
neste enquanto?
Há resquício
do tempo vencido?
Sim, sempre o sim
desse chamado imprevisto
Por engano nos chega
próximo o longínquo
Admiramos e sorrimos
mesmo no peso
Inconcluso do jamais
repetido e concluído
Pois vida que se dá
a eterno um
Caminho calmo
que só assim pode
Respira e respeita
na surdina
Cada reflexo de sina
tecida em verdade dita
Assim de escombros
e terra escura
Se aclama na chama
do verso versado
Assombro em luz
e plenitude
Que persiste passando
tal rio
E uma centelha sorrateira
perpassa o rosto
De um olhar simples
que reconduz a vida
Até a lembrança
um tanto fria
Ao todo
anima
Pois que alma
arguta se lança
Ao abismo
no sismo de amar
Nisso se reduz
imerso e imenso
Universo e eterno
no instante e seu sorriso
Sei que o poeta nasce póstumo. Eis a feitura de suas
migalhas por um eterno. A palavra tem o peso da eternidade, e para se sustentar
na gravidade do eterno é preciso o equilíbrio do amor. Mas enquanto se pisa em
Terra por um fim, peço ajuda para terminar e converter o grão de vida em alma,
para que possa derramar o sol do Meio-Dia que trago no peito, e dele faça germinar
o mais fecundo que o solo humano pode dar, a sua palavra...
Para isso, a ajuda é que aqueles que tenham Poesias, Canções, Letras, em outras línguas (Inglês, Francês, Alemão, Espanhol, Italiano) e queiram ver uma tradução, por favor enviem email para dichterpoeta@gmail.com
Grato
Poeta
Para isso, a ajuda é que aqueles que tenham Poesias, Canções, Letras, em outras línguas (Inglês, Francês, Alemão, Espanhol, Italiano) e queiram ver uma tradução, por favor enviem email para dichterpoeta@gmail.com
Grato
Poeta